sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Governo analisa 11 aeroportos para concessão e mudanças no modelo de leilões


BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal analisa 11 aeroportos que podem ser concedidos à iniciativa privada, em um programa de novos leilões que deve ser iniciado ainda este ano, disse o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, à Reuters, nesta quinta-feira.
Mudanças no atual modelo de concessões de aeroportos também estão em estudo, segundo o ministro. Uma das regras que pode mudar é o veto à participação dos sócios das atuais concessionárias em novos leilões.
"Pode ser revisto (o veto). Temos de ver quantos players (empresas ou grupos de empresas) podem ser mantidos", disse.
Com o objetivo de gerar concorrência entre os aeroportos já concedidos, o governo federal vetou, nos leilões dos terminais de Confins (MG) e Galeão (RJ), a participação de sócios dos aeroportos leiloados anteriormente: Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF).
"A análise é: o número de players hoje já é suficiente para garantir a competitividade? Essa é a pergunta. Esta é uma análise que a gente não tem ainda", disse.
O ministro não antecipou quais terminais podem ser leiloados, mas citou o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, entre os aeroportos que poderiam ser concedidos.
Ao falar de Porto Alegre, o ministro, que é gaúcho, indicou outra possível mudança no modelo de concessões.
Como o aeroporto da capital gaúcha deve esgotar sua capacidade em 10 a 15 anos, uma possibilidade seria atrelar a concessão do Salgado Filho à construção e operação de um novo aeroporto na região para atender à futura demanda.
A ideia, segundo ele, seria usar parte da outorga a ser paga pelo aeroporto existente na construção de um novo, que seria depois operado pelo mesmo concessionário. "E ele terá de ter prazos para ter pronto o novo aeroporto, porque o antigo vai esgotar a capacidade."
EFEITOS DA LAVA JATO
O ministro confirmou que empresas envolvidas na Operação Lava Jato da Polícia Federal e que são sócias das concessões de aeroportos negociam uma possível venda dessas participações.
"Está havendo um movimento de transferências (...) Esse movimento está acontecendo em todos que têm empresas que estão com problemas (na Lava Jato)", disse o ministro. "Eles querem realizar ativos para ter fluxo de caixa, porque o sistema financeiro começou a colocar obstáculos para eles", acrescentou Padilha.
As denúncias da Operação Lava Jato envolvem 39 pessoas acusadas de participarem de um esquema de propina em contratos da Petrobras, 23 delas vinculadas aos grupos OAS, Camargo Corrêa, UTC Engenharia, Galvão Engenharia, Mendes Júnior e Engevix. O Ministério Público pediu que as empresas façam o ressarcimento de 1,186 bilhão de reais aos cofres públicos.
A Engevix é sócia das concessões dos aeroportos de Brasília e São Gonçalo do Amarante (RN), enquanto a UTC é sócia de Viracopos.
O grupo OAS integra a Invepar, que é sócia da concessão de Guarulhos. Já o grupo Camargo Corrêa, que controla a construtora Camargo Corrêa, envolvida nas investigações, é acionista, por meio de outras subsidiárias, da CCR, sócia em Confins.
AVIAÇÃO REGIONAL
Padilha reafirmou que ainda este ano o governo vai iniciar as licitações para obras em aeroportos regionais. O plano prevê a construção ou readequação de 270 terminais espalhados pelo interior do país. Destes, as empresas aéreas já operam ou têm interesse em operar em 124 terminais, disse o ministro.
"Hoje nós temos 43 destes aeroportos em fase de licenciamento ambiental. Após a licença, eles já podem partir para o anteprojeto e a licitação."
Para o plano de aviação regional, que envolve ainda subsídios para que as empresas aéreas operem voos para o interior, o ministro pretende usar os 4,4 bilhões de reais que devem ser arrecadados este ano pelo Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Os aeroportos mais afetados pela greve na aviação

São Paulo - O aeroportos do Brasil amanheceram nesta quinta-feira com voos atrasados e cancelados. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a paralisação dos trabalhadores da aviação causou atrasos em 7,7% dos voos e 19% deles foram cancelados no período das 6h às 9h da manhã.
Os aeroportos mais afetados foram Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, que respectivamente tiveram 27,6% e 25,6% dos voos cancelados.
Veja na tabela abaixo a situação de atrasos e cancelamentos nos principais aeroportos do país até as 9h da manhã. Ainda não foram divulgados dados sobre o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. 
Aeroportos% de atraso% de cancelamento
Congonhas (SP)29,30%27,60%
Santos Dumont (RJ)30,80%25,60%
Campinas (SP)18,60%14%
Curitiba (PR)21,40%10,70%
Fortaleza (CE)18,20%9,10%
Brasília (DF)11,10%8,30%
Porto Alegre (RS)53,30%6,70%
Galeão (RJ)18,50%3,70%
Recife (PE)13,30%3,30%
Confins (MG)26,50%2,90%
Salvador (BA)9,80%0%
Fonte: Anac
A interrupção dos serviços ocorreu entre as 6h e as 7h. Pilotos, comissários, mecânicos, operadores de equipamento e agentes de atendimento participaram da greve. 
As categorias pedem reajuste de 8,5% nos salários e benefícios. Está na pauta também reinvindicações ligadas ao gerenciamento de risco do cansaço dos tripulantes e à segurança de voo.
Reportagem: EXAME.com

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

FLIGHT REPORT GOL - CAMPO GRANDE (SBCG) P/ GUARULHOS (SBGR)

Data: 10/09/2014
Origem: Aeroporto Internacional de Campo Grande (CGR)
Destino: Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (GRU)
Companhia Aérea: GOL Linhas Aéreas
Classe: Econômica
Equipamento: Boeing 737-8EH - (PR-GXR) - Idade: 1 ano
Assento: 3F (Janela lado direito)
Horário de partida: 15:00h
Horário de chegada: 17:55h
Tempo de voo: 01:40h

Saí de Bonito/MS em uma van que faz o Transfer até o aeroporto de Campo Grande por volta das 08:00h. A viagem é longa, cerca de 4 horas, porém a estrada está em excelentes condições. Cheguei no aeroporto por volta de meio dia e fui direto ao check-in que ainda não estava aberto, iria abrir em cerca de 20 minutos. Fui um dos primeiros a chegar e a fila só foi aumentando. Aberto o check-in, fui rapidamente atendido, despachei uma mala e recebi meus bilhetes. 
Como o embarque seria apenas as 14:20h e eu ainda não havia almoçado, fui até o segundo piso do aeroporto onde fica a área de alimentação. Nesta área existem 3 ou 4 restaurantes/lanchonetes, várias mesas e um vidro onde é possível ver a pista e o pátio de aeronaves. Estava bem quente pois nesta área não tem ar condicionado, então almocei rapidamente, tirei umas fotos da movimentação no pátio e desci as escadas para o ar condicionado. 
Passei pelo controle de passagem e raio-x e adentrei a área de embarque que estava superlotada. Tinham uns 4 voos para sair próximos e praticamente não tinha mais lugar para sentar. Somente após a partida de um dos voos que consegui um assento e por sorte próximo a um conjunto de tomadas. 
Fomos chamados para o embarque as 14:30h, caminhamos pelo pátio no sol escaldante até a aeronave, embarquei pela porta dianteira pois sentei na terceira fileira de assentos. Não consegui ver se era em toda a aeronave, mas nas primeiras fileiras o assento era do Espaço GOL + com uma excelente distância entre poltronas. De cara deu para perceber que a aeronave era bem nova, um 737-800 com Sky Interior cheirando a novo ainda.











O embarque foi encerrado rapidamente, portas fechadas, push-back, taxi até a cabeceira 06, alinhado, decolagem autorizada, full power, v1, rotate, positive rate, gear up, e estávamos subindo rumo a Guarulhos. Após 30 minutos da decolagem iniciou o serviço de bordo pago. No bolsão da poltrona tem o cardápio com as opções de snacks, sanduíches, bebidas ou combos. Como não tinha mais o sanduíche que eu queria, acabei ficando só na água, que era de graça.
O tempo estava muito bom e deu para apreciar bem a vista área das cidades do interior paulista. As aeronaves da GOL não contam com TVs, apenas a revista de bordo. Então para passar o tempo o jeito foi tentar cochilar.
A aproximação ao aeroporto de Guarulhos foi muito bonita, com aquela visão incrível da Grande São Paulo e um por-do-sol magnífico.







Após o pouso durante o taxi pude ver a chegada de um 747 da British, onde tirei uma das melhores fotos até agora para o meu instagram (instagram.com/fabricio_pilot).

Em Guarulhos não precisei retirar a mala pois ali era apenas uma conexão para o aeroporto de Navegantes. Enquanto esperava meu próximo voo, aproveitei para conhecer o novo terminal de guarulhos, que ficou TOP!

A avaliação da minha experiência com a GOL tanto neste voo como na viagem de ida a Campo Grande foi muito positiva. Paguei um excelente preço (promoção) e tudo ocorreu dentro do esperado. Bom atendimento dos funcionários, aeronave nova, limpa e confortável, serviço de bordo pago, porém de qualidade, pontualidade, enfim, tive uma boa experiencia com a GOL.

VEJA O VÍDEO DO VOO ABAIXO!



VÍDEO EXTRA!!! POUSO EM CAMPO GRANDE NO VOO DE IDA!





sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Plano de aviação regional agrada a Embraer


O plano de aviação regional deve gerar novos pedidos para a Embraer, se for aprovado no Congresso Nacional como foi apresentado pelo Executivo, indicou o diretor-presidente da companhia, Frederico Curado. "Haverá um efeito cascata", disse, lembrando que o plano prevê um subsídio que permitirá a incorporação na malha aérea brasileira de mais de 100 cidades que atualmente não têm acesso a serviço transporte aéreo. "Isso vai estimular demanda por novas aeronaves e aeronaves menores", acrescentou.

O executivo confirmou que a Embraer tem mantido discussões não apenas com a Azul, que já anunciou uma carta de intenções para a compra de 20 jatos, como também com TAM e Gol. Curado avaliou, porém, que haverá competição. "Não há proteção para os nossos aviões (prevista no plano). A Bombardier também tem o ATR, que é amplamente usado no Brasil, e pode se beneficiar. Vamos trabalhar forte para evitar isso", afirmou.

O plano de aviação regional está em discussão no Congresso. Segundo Curado, um relatório foi divulgado nesta quarta-feira, 6 pela comissão especial, com alterações na proposta em relação à apresentada pelo Executivo. Com isso, a votação foi adiada de hoje para a semana que vem. "Esperamos que o Congresso não distorça o projeto", disse. Ele lembrou do acirramento das disputas políticas no Congresso e avaliou que "é difícil prever o que vai acontecer".


Fonte: NE10

Medida em análise no Congresso reduz preços na aviação regional

Em audiência pública realizada nessa terça-feira (4) no Senado Federal, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, defendeu a utilização de 15% do Fnac (Fundo Nacional de Aviação Civil) para subsidiar a aviação regional.

O incentivo deve ser regulamentado por lei após a aprovação da criação do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, estabelecida pela Medida Provisória nº 652/2014. Para 2015, a previsão para o fundo é de R$ 4 bilhões.

A medida visa baratear as passagens aéreas em aeroportos regionais por meio de subvenção em tarifas aeroportuárias e parte dos custos das companhias. O objetivo é ampliar o acesso da população brasileira ao transporte aéreo.

“Nós já temos uma definição do percentual máximo dos recursos do Fnac para os subsídios, que é de 15%”, disse Moreira Franco, destacando que a porcentagem acompanha a opinião do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), relator da proposta na comissão mista formada por senadores e deputados para analisar a MP.

A medida recebeu 85 emendas. Após análise na comissão mista, a proposta segue para votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.

Thays Puzzi
Agência CNT de Notícias

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Após mais de dez anos, Dilma escolhe caças suecos para a FAB



Após mais de dez anos de discussão, a presidente Dilma Rousseff decidiu pela aquisição de caças Gripen NG, da sueca Saab, para a FAB (Força Aérea Brasileira) para o programa FX-2.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, concederão entrevista coletiva, às 17h, para o anúncio da aquisição dos caças. No sábado, o Painel havia antecipado que a presidente havia comunicado ao presidente da França, François Hollande, que o Brasil não compraria da França as 36 aeronaves.
É um final surpreendente para a disputa, que teve ao longo do segundo governo Lula o francês Dassault Rafale como o principal favorito --o avião chegou a ser anunciado como escolhido pelo presidente e seu colega Nicolas Sarkozy em 2009, mas o governo brasileiro recuou após a insatisfação da FAB, que não havia sido consultada sobre a decisão.
Contra o Rafale sempre pesou a questão do preço: seu pacote inicial chegava a US$ 8 bilhões, embora descontos tenham sido negociados. No governo Dilma Rousseff, os americanos e seu Boeing F/A-18 passaram à dianteira por causa de sua oferta comercial mais atraente, de declarados US$ 7,5 bilhões mas com diversas compensações. A Boeing chegou a associar-se para vender o novo cargueiro da Embraer, o KC-390.
Só que o escândalo da espionagem da Agência Nacional de Segurança americana, que incluiu Dilma no rol das autoridades alvo de arapongagem, derrubou politicamente o F-18.
Com isso, o pequeno Gripen, avião criticado por ser menor do que os concorrentes e menos testado em combate, voltou à condição de favorito que a própria FAB havia declarado em seu primeiro relatório sobre a escolha, em dezembro de 2009. O pacote de 36 aviões foi oferecido por US$ 6 bilhões, mas a compra pode acabar em torno de US$ 5 bilhões.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

12 passageiros ficam feridos após turbulência e avião faz pouso no CE


Doze passageiros ficaram feridos durante um voo da TAM que fazia o trajeto Madri-São Paulo na madrugada desta segunda-feira (2). A aeronave teve de realizar um pouso de emergência à 1h43 no Aeroporto Internacional de Fortaleza.
Segundo passageiros do voo 8065, houve uma forte turbulência no ar. Os 12 passageiros feridos foram encaminhados para atendimento de emergência. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informa apenas que o avião da TAM teve de realizar um pouso técnico, mas não detalha a causa ou a gravidade dos ferimentos dos passageiros.
Dos 12 passageiros feridos, sete foram levados para o Hospital Doutor José Frota (IJF). Os outros cinco feridos foram para um hospital particular.
O advogado gaúcho Gustavo Prates estava dentro do avião e diz que, durante a turbulência, muitos passageiros estavam dormindo. Pelo fato de não estarem com cinto, alguns se machucaram ao bater a cabeça no teto do avião.  "Era 0h15, horário brasileiro, quando voltávamos de Madri (Espanha). De repente, o avião deu uma baixada e um golpe para cima, como se ele tivesse empinando. Muitos passageiros estavam sem cinto, dormindo e foram projetados contra o teto do avião. Uns bateram a cabeça, outros o ombro. Um conhecido meu que estava na parte da frente foi jogado para cima e caiu no corredor do avião", conta.
O advogado afirma que algumas pessoas sofreram cortes no rosto. Houve muita gritaria, relata. "Teve outra pessoa que teve cortes no rosto. Começou uma gritaria, muita tensão e ansiedade. As pessoas não sabiam se o avião tinha batido. Foi um momento de terror", diz.
Em nota, a TAM informa que a aeronave que operava o voo JJ 8065 (Madri-São Paulo/Guarulhos) pousou no aeroporto de Fortaleza à 1h36 (hora local) desta segunda-feira (2), após passar por uma turbulência que provocou ferimentos em alguns passageiros e tripulantes. A aeronave aterrissou em segurança, e os feridos foram encaminhados para atendimento médico.
A companhia aérea diz também que os feridos já foram liberados, com exceção de dois passageiros que permaneciam em observação no hospital para exames complementares. A companhia informa que lamenta o ocorrido e que está prestando toda a assistência necessária a seus passageiros e funcionários.
A TAM diz que uma tripulação reserva foi enviada a Fortaleza para levar os passageiros até o aeroporto de Cumbica, no voo JJ 9362, com decolagem prevista para as 13h30 desta segunda.
Fonte: G1