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O Brasil, onde a TAP tem concentrado grande parte dos seus esforços de expansão no exterior, já pesa 35 por cento nas receitas da transportadora aérea portuguesa, depois de em 2010 as ligações para este país terem registado uma subida de 33 por cento nas vendas, revelou hoje o administrador da empresa Luiz Gama Mor, em conferência de imprensa.
Em termos de passageiros, o mercado brasileiro também tem vindo a ganhar terreno, representando agora 16 por cento do tráfego total da companhia de aviação, que, no ano passado, ultrapassou a fasquia dos nove milhões.
Em 2010, a TAP transportou 9,088 milhões de passageiros na sua rede, o que, tal como o PÚBLICO já tinha avançado, significou um crescimento de 7,7 por cento face ao período homólogo.
A taxa de ocupação dos aviões, tecnicamente designada por load factor, situou-se em 74,5 por cento. Valor que compara com os 68,5 por cento registados em 2009.
Além do Brasil, também os mercados europeu e africano impulsionaram este crescimento, ao registar um aumento de oito e 11 por cento nos passageiros e de dois e seis por cento nas receitas, respectivamente.
E os Estados Unidos, apesar de ainda terem um peso reduzido na estrutura de tráfego e de receitas da TAP, subiram dez por cento em passageiros e 20 por cento em vendas.
Já o mercado doméstico foi uma excepção, diminuindo o peso nas contas da transportadora aérea estatal, depois de ter registado uma quebra de cinco por cento no tráfego e de dez por cento nas receitas, no ano passado.
Luíz Gama Mor explicou que esta descida está relacionada com o comportamento da Madeira, “que tem vindo a cair sucessivamente”, como consequência do temporal de Fevereiro de 2010 e dos constrangimentos causados pela nuvem de cinzas vulcânicas.
Pior do que o mercado português, só mesmo a Venezuela, onde a TAP tem ligações a Caracas. Este mercado desceu 14 por cento no número de passageiros e 17 por cento nas vendas. Uma quebra que também é explicada por uma diminuição da oferta para o país.
Fonte: economia.publico.pt
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