A União Europeia anunciou que vai reabrir parte do espaço aéreo do continente às 3h desta terça-feira, medida anunciada após duras críticas das companhias aéreas sobre o rigor excessivo pela nuvem vulcânica oriunda da Islândia. As cinzas afetam há cinco dias o tráfego aéreo da Europa e causam prejuízo estimado em US$ 250 milhões diários ao setor.
O ministro da Infraestrutura (transporte e obras públicas) da Espanha, José Blanco, informou a decisão depois de uma reunião extraordinária de dirigentes europeus de Transportes.
A UE vai definir, "nas próximas horas", as três zonas em que dividirão o espaço aéreo europeu segundo o nível de poluição causado pela nuvem de cinzas do vulcão islandês.
Haverá uma "zona sem voo", imediatamente acima da nuvem e por onde nenhum avião poderá passar; uma "zona com alguma contaminação", por onde os aviões poderão passat, mas desde que ampliem as medidas de segurança; e uma terceira zona de livre circulação.
"A partir de amanhã, nós devemos ver progressivamente mais aviões começarem a voar", disse o comissário de Transporte da UE, Siim Kallas.
A medida foi anunciada no mesmo dia em que alguns dos mais importantes países europeus anunciaram fim de parte das medidas restritivas ao tráfego aéreo.
O governo da França anunciou a reabertura parcial dos aeroportos do norte do país a partir desta terça-feira, às 8h (3h de Brasília). Segundo o governo, a medida permitirá uma "recuperação progressiva do tráfego aéreo", informou um comunicado oficial.
Segundo a nota, haverá "corredores aéreos" entre Paris e os aeroportos do sul do país, entre os quais Bordeaux, Toulouse, Marselha e Nice.
O aeroporto de Lyon abrirá para voos comerciais nesta tarde e permanecerão abertos os situados ao sul de uma linha geográfica imaginária entre Nantes (noroeste) e Nice (sudeste).
O espaço aéreo do Reino Unido também será reaberto progressivamente amanhã, segundo o Serviço de Aviação Civil britânico (Nats, na sigla em inglês).
A partir das 3h desta terça-feira, será aberto o espaço aéreo escocês e a parte sul de uma linha imaginária que liga Teesside e Blackpool. A maioria dos aeroportos da Escócia será reaberta também.
A Bélgica também anunciou que permitirá alguns pousos em seu território a partir das 8h da terça-feira (3h em Brasília) e decolagens a partir das 14h (9h em Brasília).
Na Alemanha, a companhia aérea Lufthansa recebeu permissão da autoridade de aviação civil pela a operar 50 voos rumo ao país na noite desta segunda-feira.
Críticas
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) pressiona nesta segunda-feira por medidas urgentes pela retomada dos voos na Europa, cuja interrupção causa um prejuízo diário de US$ 250 milhões para as empresas do setor.
A Iata afirmou que as autoridades aéreas "perderam oportunidades de voar com segurança". "Este vulcão paralisou o setor aéreo, primeiro na Europa, e agora está tendo implicações mundiais. A escala do impacto econômico já é maior do que no 11 de Setembro (de 2001), quando o espaço aéreo dos EUA foi fechado por três dias", disse o diretor da associação, Giovanni Bisignani.
Em entrevista coletiva em Paris, ele criticou a proibição generalizada de voos e defendeu "formas de flexibilizar o espaço aéreo, passo a passo".
A companhia aérea britânica British Airways apontou hoje que as atuais restrições impostas no espaço aéreo europeu são "desnecessárias", com base nos voos de teste realizados por esta e outras empresas.
Os resultados obtidos até o momento pelo voo de teste de um avião da British Airways, assim como os efetuados por outras companhias aéreas europeias, "fornecem novas provas de que as atuais restrições no espaço aéreo são desnecessárias", segundo a empresa britânica.
Brasil
Até o momento a Infraero, estatal responsável pelos aeroportos brasileiros, confirma o cancelamento de 15 voos que deveriam chegar da Europa para o Brasil nesta segunda-feira.
São 11 voos que deveriam partir ou chegar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e outros quatro que passariam pelo Aeroporto Internacional galeão, no Rio de Janeiro.
Fonte: Folha online
O ministro da Infraestrutura (transporte e obras públicas) da Espanha, José Blanco, informou a decisão depois de uma reunião extraordinária de dirigentes europeus de Transportes.
A UE vai definir, "nas próximas horas", as três zonas em que dividirão o espaço aéreo europeu segundo o nível de poluição causado pela nuvem de cinzas do vulcão islandês.
Haverá uma "zona sem voo", imediatamente acima da nuvem e por onde nenhum avião poderá passar; uma "zona com alguma contaminação", por onde os aviões poderão passat, mas desde que ampliem as medidas de segurança; e uma terceira zona de livre circulação.
"A partir de amanhã, nós devemos ver progressivamente mais aviões começarem a voar", disse o comissário de Transporte da UE, Siim Kallas.
A medida foi anunciada no mesmo dia em que alguns dos mais importantes países europeus anunciaram fim de parte das medidas restritivas ao tráfego aéreo.
O governo da França anunciou a reabertura parcial dos aeroportos do norte do país a partir desta terça-feira, às 8h (3h de Brasília). Segundo o governo, a medida permitirá uma "recuperação progressiva do tráfego aéreo", informou um comunicado oficial.
Segundo a nota, haverá "corredores aéreos" entre Paris e os aeroportos do sul do país, entre os quais Bordeaux, Toulouse, Marselha e Nice.
O aeroporto de Lyon abrirá para voos comerciais nesta tarde e permanecerão abertos os situados ao sul de uma linha geográfica imaginária entre Nantes (noroeste) e Nice (sudeste).
O espaço aéreo do Reino Unido também será reaberto progressivamente amanhã, segundo o Serviço de Aviação Civil britânico (Nats, na sigla em inglês).
A partir das 3h desta terça-feira, será aberto o espaço aéreo escocês e a parte sul de uma linha imaginária que liga Teesside e Blackpool. A maioria dos aeroportos da Escócia será reaberta também.
A Bélgica também anunciou que permitirá alguns pousos em seu território a partir das 8h da terça-feira (3h em Brasília) e decolagens a partir das 14h (9h em Brasília).
Na Alemanha, a companhia aérea Lufthansa recebeu permissão da autoridade de aviação civil pela a operar 50 voos rumo ao país na noite desta segunda-feira.
Críticas
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) pressiona nesta segunda-feira por medidas urgentes pela retomada dos voos na Europa, cuja interrupção causa um prejuízo diário de US$ 250 milhões para as empresas do setor.
A Iata afirmou que as autoridades aéreas "perderam oportunidades de voar com segurança". "Este vulcão paralisou o setor aéreo, primeiro na Europa, e agora está tendo implicações mundiais. A escala do impacto econômico já é maior do que no 11 de Setembro (de 2001), quando o espaço aéreo dos EUA foi fechado por três dias", disse o diretor da associação, Giovanni Bisignani.
Em entrevista coletiva em Paris, ele criticou a proibição generalizada de voos e defendeu "formas de flexibilizar o espaço aéreo, passo a passo".
A companhia aérea britânica British Airways apontou hoje que as atuais restrições impostas no espaço aéreo europeu são "desnecessárias", com base nos voos de teste realizados por esta e outras empresas.
Os resultados obtidos até o momento pelo voo de teste de um avião da British Airways, assim como os efetuados por outras companhias aéreas europeias, "fornecem novas provas de que as atuais restrições no espaço aéreo são desnecessárias", segundo a empresa britânica.
Brasil
Até o momento a Infraero, estatal responsável pelos aeroportos brasileiros, confirma o cancelamento de 15 voos que deveriam chegar da Europa para o Brasil nesta segunda-feira.
São 11 voos que deveriam partir ou chegar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e outros quatro que passariam pelo Aeroporto Internacional galeão, no Rio de Janeiro.
Fonte: Folha online
Nenhum comentário:
Postar um comentário