Os pilotos do voo 447, da Air France, que matou 228 pessoas em 2009, podem ter falhado no dia do acidente. A avaliação foi feita por um dos maiores especialistas em segurança aérea, o instrutor de voo e piloto aposentado da Força Aérea Real Britânica David Learmount, ouvido com exclusividade pela BandNews FM.
Segundo ele, as autoridades francesas terão que se empenhar para tentar descobrir por que os pilotos cometeram um erro primário ao fazer uma manobra equivocada no momento da emergência. Ele analisou o relatório divulgado na sexta-feira que revelou, entre outras informações, falhas nas sondas Pitot, indicadoras da velocidade do avião.
David Learmount disse que o defeito nos Pitots, apenas, não causaria a tragédia porque os instrumentos foram temporariamente afetados por cristais de gelo e um minuto depois voltaram a funcionar.
Para o especialista, a causa para o acidente está na reação dos pilotos ao apagão momentâneo das sondas: eles inclinaram o avião para cima, em vez de mantê-lo nivelado, na mesma potência, como é recomendado nesses casos.
Um erro difícil de ser compreendido, segundo David Learmount, que é categórico ao dizer: "o avião poderia ter sido salvo a qualquer momento da queda".
Também consultado pela BandNews FM, o especialista em aviação e autor do livro Caixa Preta, Ivan Santana faz análise parecida e explica que mesmo sem o pleno funcionamento das sondas Pitot, seria possível manter o voo normalmente, com o uso de outros instrumentos do avião.
Segundo ele, as autoridades francesas terão que se empenhar para tentar descobrir por que os pilotos cometeram um erro primário ao fazer uma manobra equivocada no momento da emergência. Ele analisou o relatório divulgado na sexta-feira que revelou, entre outras informações, falhas nas sondas Pitot, indicadoras da velocidade do avião.
David Learmount disse que o defeito nos Pitots, apenas, não causaria a tragédia porque os instrumentos foram temporariamente afetados por cristais de gelo e um minuto depois voltaram a funcionar.
Para o especialista, a causa para o acidente está na reação dos pilotos ao apagão momentâneo das sondas: eles inclinaram o avião para cima, em vez de mantê-lo nivelado, na mesma potência, como é recomendado nesses casos.
Um erro difícil de ser compreendido, segundo David Learmount, que é categórico ao dizer: "o avião poderia ter sido salvo a qualquer momento da queda".
Também consultado pela BandNews FM, o especialista em aviação e autor do livro Caixa Preta, Ivan Santana faz análise parecida e explica que mesmo sem o pleno funcionamento das sondas Pitot, seria possível manter o voo normalmente, com o uso de outros instrumentos do avião.
Fonte: eBand
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