quinta-feira, 3 de março de 2011

Em Curitiba, queda de avião provoca reação de moradores do bairro


Com a queda do monomotor Bonanza seguida da morte de seu piloto na manhã desta quarta-feira (02) sobre uma casa vizinha ao aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, a questão que voltou a ser levantada pelos moradores do bairro é a da segurança das aeronaves que sobrevoam suas residências.

“Queremos saber qual é o estado dos aviões que estão pousando ou decolando do aeroporto Bacacheri”, disse ao UOL Notícias o presidente da Associação dos Moradores do Bacacheri (Assolar), Luiz Tadeu Seidel Bernardina.

“Nos tempos do DAC (Departamento de Aviação Civil) os aviões eram constantemente vistoriados. Mas e agora? A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) está fazendo a mesma coisa? É o que gostaríamos de saber”, indaga Bernardina.

Militar da Aeronáutica na reserva, o presidente da Assolar afirma que a maioria dos habitantes do bairro está acostumada e vive bem com a presença dos aviões. “Todos sabem que o aeroporto do Bacacheri faz parte da história do bairro. Muita coisa gira em torno dele. A única questão é com a segurança. Os aviões estão sendo vistoriados como antigamente ou não?”, indaga.

A Anac foi criada em março de 2006, em substituição ao DAC, que era subordinado ao Ministério da Aeronáutica. A área de atuação da Anac é maior que o antigo DAC, além de ser independente do governo.

Bernardina conta que há oito anos houve uma mobilização no bairro contra o crescente número de voos comerciais no aeroporto. “Estavam operando aqui aviões com capacidade para 50 passageiros, como o ATR-42”, afirmou. “Imagine o tamanho do estrago se um avião desse tipo cai...Felizmente, a nossa reivindicação obteve êxito. Hoje, no Bacacheri só operam aeronaves de pequeno porte.”

Fonte: Uol notícias

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